Facebook ultrapassa tráfego de usuários do Orkut no Brasil

Apesar de ser mais acessada por brasileiros, a rede social de Mark Zuckerberg ainda possui menos usuários do que o Orkut no país
27 de Abril de 2011 - 16:41h

O Facebook ultrapassou pela primeira vez o Orkut como a rede social mais acessada por brasileiros nesta terça-feira (26/4). Os dados foram indicados pelo site Alexa.com, que mede e estabelece um ranking de páginas na web por região e números de acesso.

De acordo com o site, o Facebook está em quarto lugar na lista dos sites mais acessados no país, deixando o Orkut em sexto lugar. Entre os três mais acessados estão o Google Brasil, Google e o YouTube. Na lista de 500 sites, a rede social de Mark Zuckerberg representou 6,2% dos acessos de brasileiros, contra 2,1% do Orkut.

Ainda assim, em número de usuários, o Orkut permanece como a rede social mais popular do Brasil, com 32 milhões de usuários cadastrados contra 18 milhões do Facebook.

Outras redes sociais presentes no ranking dos 100 sites mais vistos no Brasil incluem o Twitter (14º) e o LinkedIn (32º).

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Redes sociais: tudo o que está nos seus perfis pode ser utilizado contra você!

Posts em redes sociais estão causando problemas para internautas. Já houve prisões e deportação por causa de Twitter e Facebook
18 de Abril de 2011 | 18:38h - Stephanie Kohn

Hoje o limite entre o público e o privado é tão tênue que é preciso ter cuidado. Um simples post no Twitter ou Facebook pode cancelar uma viagem ou até provocar uma prisão. Com as informações pessoais cada vez mais expostas, internautas têm enfrentado problemas na vida real por causa de posts ingênuos na vida digital.

Recentemente, Alberto Azevedo, DJ e empresário, conhecido como Bebeto Le Garfs, foi deportado da Austrália depois que agentes vasculharam o seu perfil do Twitter e descobriram  que ele ia tocar em uma festa em Sidney. Um post do DJ que falava sobre sua primeira balada na cidade foi usado como prova de que ele iria trabalhar na cidade. "Deram falta da carteirinha de vacinação de febre amarela. Um oficial começou a fazer perguntas sobre a minha estadia e eu disse que estava de férias, então ele falou que meu Twitter e Facebook diziam o contrário", lembra Bebeto.

Outro caso recente que mostra o perigo de ter informações postadas nas redes sociais aconteceu no norte da Bélgica. Autoridades da região aceitaram uma diálogo mantido por dois estudantes no Facebook como prova de fraude em um exame universitário. Essa foi a primeira vez que uma conversa realizada por meio de uma rede social foi considerada válida. Em Rhode Island, nos Estados Unidos, também ocorreu algo parecido. Um homem pegou quatro anos de prisão por bigamia depois que sua ex-esposa, que ainda não tinha concedido o divórcio, achou fotos da nova família do ex-marido na rede social. 

A coleta de informações por meio de sites de relacionamento tem se tornado comum. Isso porque, segundo José Mariano de Araújo Filho, delegado especializado em crimes digitais, órgãos privados e públicos têm se beneficiado de informações publicadas em sites, blogs e redes sociais por serem de fácil acesso. "Toda informação pública disponível pode ser utilizada, somente os dados privados precisam de autorização judicial para serem pesquisados", explica o delegado.  

E agora que o Projeto de Lei sobre crimes digitais do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), apresentado em 2005, está tramitando novamente na Câmara dos Deputados, as regras no mundo virtual podem se tornar ainda mais rígidas para internautas, pois uma das leis sugere que os provedores armazenem por até três anos as informações de conexão dos usuários. Dessa forma, o projeto tem recebido duras críticas e já até ganhou uma petição online e abaixo-assinado com milhares de assinaturas de pessoas que acreditam que as novas leis vão acabar com a privacidade e liberdade de expressão na internet. 

Apesar da polêmica gerada pelo Projeto de Azeredo, o delegado José Mariano concorda com alguns pontos da lei e acredita que é importante que existam regras para crimes digitais no Brasil. "Aqui, na maioria dos casos, os crimes são baseados no código penal de 1940, ou seja, é muito antigo e inadequado. Isso faz com que as penas para estes tipos de crimes sejam muito brandas ou nem existam", explica. Ainda há muita discussão sobre o assunto, mas Mariano diz que, no caso de Bebeto, a imigração usou uma tática lícita, pois o empresário se expôs em uma rede pública. "Se ele tivesse trocado mensagens privadas pelo Facebook seria outra história", conclui. 

Depois de perder o visto de turista para entrar na Austrália, ter passado a noite no centro de detenção e ainda ter pagado R$ 2 mil para comprar a passagem de volta para São Paulo, Bebeto diz que aprendeu a lição: "Estava viajando para encontrar uns amigos mas, por ser DJ, não recusei o convite para tocar em uma festa. Agora aprendi, meu Twitter vai passar a ser privado".

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/jovem/redes_sociais/noticias/cuidado_com_as_redes_sociais_conteudo_publicado_pode_ser_utilizado_contra_voce

Redes sociais: alternativa para quem busca um novo emprego

LinkedIn, Twitter e Facebook podem aumentar as chances de conseguir trabalho, mas isso exige uma série de cuidados

A capacidade de conversar com pessoas em qualquer lugar do mundo, assim como compartilhar informações em tempo real, foi um dos pilares do sucesso das redes sociais. No entanto, hoje esses ambientes são usados também para outros recursos, como facilitar a busca por um novo emprego.

Cada vez mais, as empresas usam canais como Twitter, LinkedIn, Facebook e até Orkut para divulgar vagas e encontrar profissionais. A publicitária Camila Santana, por exemplo, conta que entrou no mercado de trabalho há três anos, graças a uma oportunidade divulgada no microblogging (Twitter).

“Eu sempre procurei [emprego] na internet, nunca fui para outros meios, como jornal ou algo na televisão”, conta Camila, que hoje trabalha na agência de publicidade Tboom Interactive. Esta última adotou a prática de só contratar profissionais pelas redes sociais e costuma analisar o perfil dos candidatos também por meio desses ambientes.

O diretor de estratégia da Tboom, Leandro Ogalha, detalha que, entre os pontos analisados nos perfis de potenciais candidatos a trabalhar na agência estão se a pessoa mantém um blog, como ela se relaciona nas redes sociais, se ela tem contatos influentes, assim como as opiniões dela a respeito de assuntos cotidianos.

A gerente da divisão de tecnologia da empresa de recrutamento de profissionais Robert Half, Maria Paula Menezes, explica que as empresas costumam olhar para diversos fatores quando procuram analisar o perfil de um candidato na rede social. “Quantas pessoas existem no networking, quais os fóruns e as discussões de que participou, suas opiniões, quais os mercados que ele segue... Não existe uma ou outra informaçõa, eles costumam prestar a atenção em praticamente tudo”, avalia a especialista.

Ou seja, se você quiser aproveitar o poder dessa ferramenta, é preciso ter muito cuidado com o que publica nos seus perfis. Em outras palavras, um comentário infeliz pode acabar com as chances de ser o candidato ideal a uma vaga de emprego.
A própria Camila diz que adota uma postura cautelosa em relação ao que divulga nas redes sociais. “Eu evito falar palavrão, colocar muita gracinha ou fazer muita piada. Este é o tipo de coisa que as pessoas devem evitar, pois pode causar má impressão em quem vai te procurar”, relata a publicitária. “É muito importante pensar antes de falar sempre, mas principalmente na internet”, complementa Leandro Ogalha.

Por fim, a especialista da Robert Half considera que, apesar das redes sociais ainda não substituírem o tradicional currículo, elas podem ser interessantes para complementar e confirmar as informações dos candidatos.

Boa Semana

Que sua semana seja proveitosa.

Fale com quem você ama...

Mande abraços e beijos aos amigos e amigas...

Faça alguém feliz!!!

Sempre fica um pouco do perfume nas mãos de quem distribui flores!!!